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sábado, 10 de dezembro de 2011

Revista EmFormação

O nosso trabalho surgiu na necessidade de mostrar os desafios dos profissionais de comunicação para levar a informação para o público. Com uma imagem desgastada pela não exigência do diploma para o exercício do jornalismo, muitas pessoas desconhecem o verdadeiro papel de um jornalista e da importância do profissional na construção de uma notícia.
Vamos trabalhar a imagem do jornalismo nos diversos segmentos que competem a atuação de um profissional de comunicação.

Pretendemos mostrar que a construção do jornalismo precisa ser levada com mais seriedade pela sociedade, pois sabemos da responsabilidade dos profissionais que atuam diariamente nos diversos lugares e dos riscos que eles enfrentam para levar a melhor informação.

“EmFormação” surge para dar voz aos jornalistas que muitas vezes não tem seus direitos respeitados pela sociedade. Sabemos do compromisso que os profissionais tem e dos riscos que cada assume diariamente. Queremos revelar através das páginas dessa revista as alegrias e as dores da profissão. Os momentos marcantes da profissão e os reconhecimentos de alguns trabalhos de destaque.

Temos como meta alcançar os estudantes de jornalismo, profissionais de comunicação e público em geral. Todo esse trabalho foi concebido com base na falta de informação da sociedade sobre o profissional de comunicação, o jornalista. Aprofundamos em cada história para mostrar o dia a dia dos profissionais, e todo esse trabalho pode ser percebido nas páginas do projeto. O nome da revista foi escolhido pelos estudantes depois de muita discussão, para que pudéssemos construir um discurso de fácil compreensão para nosso público leitor.

Nós escolhemos cada profissional para contar sua história nas páginas da revista de acordo com a área de atuação. Infelizmente por indisponibilidade ou dificuldade de contato com alguns jornalistas nós precisamos mudar as pautas durante algumas vezes. Procuramos destacar o trabalho no jornalismo impresso, televisivo, radiofônico e on-line. E para mostrar a força da imagem em uma publicação tivemos a presença marcante de dois profissionais do fotojornalismo, embora não sejam jornalistas diplomados, tem a experiência em coberturas fotojornalisticas durante um bom tempo.

Depois de muitas conversas, trocas de e-mail, mudanças de entrevistados percebemos que ser jornalista é mais que escrever e publicar bons textos ou entender as técnicas do trabalho de reportagem. É ter responsabilidade com o que se diz com a maneira como os fatos são checados e, sobretudo, entender que a informação que é publicada interfere na vida da sociedade. E com certeza, cada um que compõe nossa revista sabe bem de sua responsabilidade.

O nome da revista “EmFormação” é um neologismo que dá significado sobre a importância da formação de um profissional para atuar na comunicação e de sempre estar em busca de novos conhecimentos. Queremos ser um canal para divulgar o trabalho de alguns profissionais que atuam em vários segmentos que compete um jornalista. Trouxemos uma reportagem especial falando sobre a importância da formação acadêmica para o exercício da profissão.

O artigo escrito pelo jornalista Paulo Nogueira traz algumas recomendações aos jornalistas iniciantes. O profissional foi editor assistente da Veja, editor da Veja São Paulo, diretor de redação da revista Exame, diretor superintendente de uma unidade de negócios da Editora Abril e diretor editorial da Editora Globo. Para conhecer o jornalismo com maior profundidade mostramos os principais fatos de toda a história dessa profissão.

Também revelamos nas páginas de “EmFormação” a história da jornalista Paulene Camargo, natural de Pouso Alegre, Sul de Minas, que trabalha atualmente como assessora de comunicação em uma revista no Houston, EUA. Nas ondas do rádio mostramos a profissional Sandra Lambert que já atuou na TV Alterosa e atualmente trabalha na Rádio Bandeirantes na cidade de Campinas, interior de São Paulo.

Por dentro da folha, mostra o trabalho da articulista política da Folha de S. Paulo Eliane Cantanhede no cotidiano de um dos maiores jornais do país. Ela fala sobre as reuniões de pauta e sobre sua coluna diária no jornal. Uma imagem pode render a capa de um jornal é o que mostra o fotojornalista Júlio César da cidade de Campinas que já trabalhou em dois grandes jornais na cidade e teve seu trabalho divulgado em rede nacional.

Na TV, Padre Evaldo da TV Aparecida numa entrevista conta sobre seu trabalho em uma das maiores emissoras católicas no país. Além de apresentador de um programa diário ele também é diretor de programação da emissora. Num bate papo descontraído ele revela os desafios de ser padre e jornalista. Mas o jornalismo também está presente na rede mundial de computadores é o que revela o profissional Carlos Manoel que utiliza da rede para manter seu público bem informado. Ele mantém um blog com notícias esportivas que é grande sucesso na região.

Mesmo com tantas desinformações da sociedade a respeito dos profissionais de comunicação sobre exigência do diploma no exercício da profissão a revista acredita que com seu trabalho pode mostrar que vários profissionais têm seu espaço nesse mercado concorrido que exige conhecimento e muita responsabilidade. Nosso projeto teve como objetivo maior valorizar o trabalho de uma classe desvalorizada pela falta de respeito da sociedade, pelo medo diário e pelos desafios para levar a melhor informação.

Acesse a revista em PDF

Por trás das Lentes

Com mais de 20 anos dedicados à fotografia, a lente do fotojornalista Júlio Cesar Costa registrou momentos que marcaram sua trajetória profissional. O fotógrafo, que já passou pelas redações dos jornais Diário do Povo e Correio Popular de Campinas, atua como free lancer para diversas agências de noticias. Vencedor de vários prêmios e reconhecido nacionalmente, ele revela que o seu maior sonho é ainda fazer a cobertura da Copa do Mundo.

Já nos primeiros cliques Júlio percebeu o poder da imagem em transformar a realidade das pessoas. “Com minha inseparável câmera fotográfica eu podia tudo. Com meu olhar de fotógrafo mirava o céu e benzia o raio, descobri anjos na terra e perpetuei inesquecíveis conquistas.”, declara Júlio ao falar do prazer que tem sua profissão.

Fascinado por belas imagens, ele não media esforços para ter o melhor ângulo e registrar os fatos. “Acredito que num piscar de olhos se perde o grande registro.” Para ganhar seu espaço e ser um bom profissional ele revela que foi necessário muito trabalho e dedicação. “Queria estar entre as “feras” da fotografia.”

Sua carreira profissional teve início na redação de um jornal em 1988. Na disputa para uma vaga de operador de radiofoto, Júlio pisou pela primeira vez em uma redação na cidade de Campinas. Para ele, esse momento apenas foi o início de uma grande paixão pela fotografia.

De acordo com ele, para realizar um bom trabalho é necessário, além de muita sensibilidade, uma perfeita harmonia entre o homem e a máquina. “A grandeza e riqueza de detalhes na foto impressionam qualquer outra profissão, seja ela a mais etiquetada, ou não.” Ele revela que quando recebia suas pautas, tinha a obrigação de trazer um bom trabalho na redação. “Sempre visei à capa do jornal.”

Ele explica que, antes de ter um bom equipamento, é necessário ser um bom fotógrafo. “As câmeras só ganham vida em suas mãos e você é um bom profissional quando esta diante de um bom equipamento.”

Ao lembrar-se do início da carreira, o fotógrafo conta que antes cada profissional tinha seu espaço no jornal, o que facilitava a vida do fotógrafo. “Hoje é muito comum ter esse tipo (necessário) de profissional nas redações, multiuso.” Com os avanços tecnológicos, a maneira de se produzir uma foto também mudou. Para ele “a fotografia nunca parou de avançar e temos que acompanhá-la com a necessidade e facilidade do mercado.”, enfatiza.

Nas ondas da Band

Depois de trabalhar vários anos como apresentadora de TV, a jornalista Sandra Lambert atualmente trabalha na Rádio Band News FM em Campinas. Para o futuro ela comenta que pretende percorrer os caminhos do jornalismo impresso.

Seja no rádio ou na televisão, na internet ou no jornal impresso, alguns profissionais de comunicação enfrentam diversas experiências antes de encontrar o meio pelo qual se identifica. Depois de 4 anos na Universidade, muitos jornalistas se deparam com a difícil decisão: qual caminho seguir? Para muitos a disputa no mercado de trabalho é grande, mas o que predomina é o talento. O profissional que deseja conquistar seu espaço tem que mostrar todo potencial, seja qual for o veículo de comunicação.

Para a jornalista Sandra Lambert não foi diferente. Depois de 12 anos desde a sua primeira experiência profissional, hoje ela trabalha no Grupo Bandeirantes de Comunicação em Campinas, interior de São Paulo. Desde junho ela
apresenta o programa de entrevistas “Entre Elas” na TV Band e também é apresentadora/âncora da Rádio Band News FM. “É uma experiência inovadora para mim que estou tendo a oportunidade de trabalhar numa emissora puramente jornalística. É respirar notícia o tempo todo.”

Sandra comenta que trabalhar em uma emissora de rádio é uma realização pessoal e profissional. “Mais do que um veículo de comunicação é um canal de compromisso social.” A jornada de trabalho dela começa às 7 horas da manhã e segue até às 13:00 horas. A cada 20 minutos ela entra no ar com boletins atualizados das notícias de Campinas e região. E das 9 às 11 da manhã ela apresenta junto com o âncora Rodrigo Salomon o Jornal “ Band News Campinas 1ª Edição”.

Para essa profissional de comunicação os maiores desafios da profissão é enfrentar realidades tão extremas, de pobreza, de morte, de dor, de perdas materiais, dos escândalos, dos crimes e ao mesmo tempo tentar isentar dos próprios sentimentos no relato das histórias. Hoje o seu maior “desafio é mostrar que sou capaz de me superar naquilo que faço.”

Para Sandra Lambert, o interesse pelo jornalismo surgiu na sua adolescência, período que cursava o ensino fundamental, no qual foi produzido um jornal relatando os acontecimentos da escola. “Foi o primeiro contato com a linguagem impressa que me despertou a curiosidade pela profissão, porém não me imagina ou sonhava ser uma jornalista.” O jornalismo para Sandra é um aprendizado constante e um exercício da cidadania.

Sua carreira teve inicio em 1998 nos estúdios de uma emissora de televisão educativa em sua cidade natal, Cambuí. Seu primeiro desafio antes
de entrar na faculdade foi apresentar um telejornal local. Nesse mesmo período também teve a oportunidade de trabalhar em uma emissora de rádio. “Pude perceber que aquilo que me dava prazer poderia ser levado mais a sério.” Foi com incentivo de seus pais e amigos que ela decidiu fazer o curso de jornalismo em 2002.

Foi em 2004, no terceiro ano de jornalismo que Sandra recebeu uma proposta para trabalhar na Rádio Difusora Santarritense de Santa Rita do Sapucaí como repórter e apresentadora do jornal diário “Notícias do Dia” na AM e locutora da D2 FM. Dois anos depois ela já graduada volta novamente para a televisão, dessa vez na TV Alterosa, na cidade de Varginha. Sandra produzia e apresentava o “Jornal da Alterosa” e do semanário “Café com TV”, onde permaneceu até 2010.

Sandra sempre esteve dividida entre o rádio e a televisão. “Pude adquirir mais experiência nas rádios Difusora AM/FM de Santa Rita do Sapucaí que me deram respaldos técnicos e profissional para chegar onde estou hoje.“ Para o futuro Sandra quer dedicar também na área impressa. “Uma das áreas que mais me atrai além das que já tive experiência, é a do jornalismo impresso.”

Para ela o profissional de comunicação além da sua formação acadêmica deve ter dedicação, prática e conhecimento. “Há grandes nomes no jornalismo que não tem necessariamente o diploma universitário, mas exercem muito bem a profissão.” Mas mesmo assim ela não descarta a necessidade da graduação para os jornalistas. “As grandes empresas de comunicação, principalmente as de referência no jornalismo preferem os profissionais que adquiriram as técnicas da profissão por meio de um curso de graduação” Conclui ela.

Matéria produzida para a revista "EmFormação". Trabalho desenvolvido para as disciplinas de Jornalismo Impresso e Planejamento Gráfico.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Um olhar no meio do conflito

As cenas registradas pela câmera do fotojornalista Joel Silva do Jornal Folha de S. Paulo ganharam as páginas dos principais jornais do mundo. Uma de suas maiores coberturas jornalísticas ainda estão na memória desse profissional. Mesmo acostumado com situações de terror, o conflito na Líbia trouxe muito medo. Para ele o segredo para o sucesso é acreditar no trabalho que faz e estar preparado para qualquer desafio.

Com experiência em coberturas perigosas, o fotógrafo esteve em Pouso Alegre, onde falou sobre como é feito a “Cobertura em áreas de Conflito”. O profissional explicou os riscos de uma cobertura de guerra e as situações de perigo que viveu em quinze dias fotografando o conflito na Líbia.

Para ele a experiência vivida na Líbia gerou medo e tensão. “Teve momentos que eu pensei que ia morrer”. Três situações foram decisivas e marcantes. “Fui pego pelo exército, a bomba explodiu ao meu lado e a fuga para o Egito.” Ele também revela que além de muita coragem é necessário ter treinamento para sobreviver nessas situações e fazer um bom trabalho.

O que era uma paixão de infância se tornou realidade em 1994 quando Joel Silva foi contratado pelo Jornal Folha de S. Paulo para atuar como fotojornalista. “Todo profissional tem que acreditar no seu trabalho. Para conquistar algo, o jornalista deve contar com 50% de apoio da empresa, 45% ele deve acreditar em seu trabalho e 5% deve ter sorte” .

Para uma foto ganhar a capa do jornal ela precisa ter informação é o que explica o fotojornalista. Na cobertura da Líbia, ele teve duas de suas fotos publicadas em vários jornais do mundo, inclusive o The New York Times. “As pessoas vêem as fotos nos jornais, mas não sabem o que o profissional passou para trazer aquele material.”

De acordo com ele uma cobertura em áreas de conflitos além do risco de vida, o profissional passa por muitas dificuldades. O frio é intenso à noite no deserto da Líbia, há momentos em que se passa fome e os jornalistas podem ficar doentes por algum tipo de infecção ou contaminação. “O bom profissional deve sempre estar preparado”.

Além dos conflitos da Líbia, ele também fez a cobertura da Copa do Mundo da França em 1998 e da África do Sul em 2010, em 2000 acampou com a guerrilha das Farcs na Colômbia, cobriu o golpe militar em Honduras em 2009, a ocupação do morro do alemão em 2010. “Eu estou sempre pronto pra ir para qualquer destino que o jornal me mandar.” Se fosse para voltar para Líbia, ele diz que votaria “voando [...] risos”.

domingo, 2 de outubro de 2011

Facebook torna-se fonte de informação e pesquisa para internautas

Segundo pesquisa realizada pelo IBOPE, 96% dos internautas brasileiros leem conteúdo disponibilizado pelas redes sociais, 83% compartilham informações e 44% avaliam os dados

Várias pessoas interligadas ao mesmo tempo, via Internet, formam uma rede de relacionamentos. Elas encontram no ambiente on line um espaço par a discussão, compartilhamento de informações e até mesmo para pesquisas. Toda essa interatividade e rapidez nas informações fizeram do Facebook

Seja em casa, no trabalho ou na faculdade, cada dia se torna maior o número de pessoas que acessam os sites de relacionamentos em busca de informações e pesquisa. O internauta pode “compartilhar” e “curtir” o assunto que mais chama sua atenção. Segundo pesquisa do instituto IBOPE Nielsen Online, em agosto, o Facebook ultrapassou o Orkut em número de usuários no Brasil e chegou a 30, 9 milhões contra 29 milhões. um site de relacionamentos de grande sucesso na rede mundial de computadores. Essa ferramenta, que a principio era de entretenimento, hoje é uma grande aliada de muitos profissionais que utilizam o site para facilitar o trabalho.

Par a Eder do Couto Nora, jornalista e funcionário público, a Internet é uma grande aliada devido a sua agilidade e interatividade. Para ele, o Facebook é uma ferramenta que possibilita obter informação sobre tudo o que acontece, mesmo nos lugares onde a notícia demoraria mais tempo para ser divulgada. “Uma simples postagem de um contato possibilita-nos tomar conhecimento, quase que imediato, de um acontecimento que só saberíamos algum tempo depois pela mídia tradicional.”

De acordo com a pesquisa do instituto IBOPE o grande número de acessos ao Facebook consolida o Brasil como um mercado com elevada utilização de sites sociais, com uso diversificado, além de refletir o interesse dos brasileiros pela Internet. Em agosto, em média, cada usuário brasileiro de redes sociais conectou-se a esses sites por um tempo de 7 horas e 14 minutos.

Segundo a estudante de jornalismo Edna Motta, 23, o Facebook é um canal de divulgação do blog do projeto experimental desenvolvido por sua equipe para a conclusão do curso de Jornalismo. De acordo com ela, em três meses o blog teve mais de 7.500 visualizações só com divulgação via Facebook e Twitter. “Mais de 1.000 pessoas já compartilharam os posts do nosso site na rede social.”

Ana Eugênia Nunes de Andrade, 45, professora do curso de jornalismo e publicidade da Universidade do Vale do Sapucaí ressalta a importância dessa ferramenta no seu dia a dia como profissional de comunicação. “O facebook é basicamente para agilizar o meu trabalho. O retorno dele é imediato.” Ela revela ainda que usa esse espaço para criar grupos de discussão das disciplinas que leciona. “Esse é o espaço para que possamos indignar com a corrupção brasileira”, exemplifica.

Uma preocupação que Ana Eugênia destaca é a utilização desse espaço como um “consultório sentimental” onde as pessoas postam frases, emoções e sentimentos. De acordo com ela as pessoas expõem as suas vidas de uma maneira muito explícita. “Deixe nas entrelinhas os seus recados”, conclui.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

RESENHA DOCUMENTÁRIO “PEIXE PEQUENO”


O vídeo documentário “Peixe pequeno” dirigido pelos autores Altair Paixão e Vincent Carelli mostram a realidade do acampamento indígena Inquine Nauê, no Mato Grosso, onde práticas culturais da sociedade urbana estão sendo incorporadas pelos índios.

Em um dia normal no acampamento indígena, enquanto os homens dedicam à pesca, as crianças disputam um gole de “Coca-Cola”. Para a pesca, além das habilidades de produção de “covos” que são utilizados como armadilha na captura de peixes, eles usam barcos e motores. Nas brincadeiras as crianças da tribo simulam um tiroteio onde pedaços de madeiras são transformados em armas. São perceptíveis nas cenas do documentário essas influências dos brancos na tribo.

O diretor Vincent Carelli, completou em 2009 quarenta anos de indigenismo, iniciou em 1987 o Vídeo nas Aldeias, um projeto que coloca o vídeo a serviço dos projetos políticos e culturais dos índios. Desde então, realizou mais de 20 filmes, muitos deles premiados no Brasil e no exterior, além de atuar como formador de realizadores indígenas e produtor de seus filmes.

O diretor Altair Paixão iniciou sua colaboração com o Vídeo nas Aldeias em 1986 e desde então contribui regularmente com projetos, oficinas e realizações de documentários, além de integrar a diretoria da organização. Jornalista profissional autônomo e diretor de fotografia com 30 anos de experiência especializou-se em documentar questões sociais, culturais e ambientais.

O documentário apresenta os contrastes urbanos que estão inseridos no acampamento indígena Inquine Nauê. A cultura indígena sofreu muitas transformações desde o descobrimento do Brasil. Muitas aldeias indígenas adquiriram hábitos dos brancos no seu dia a dia. Nos quatro cantos do Brasil existem povos indígenas que resistiram e sobreviveram, após quinhentos anos de uma história de escravidão, guerras, epidemias e desrespeito.

O índio brasileiro hoje está totalmente dividido entre sua cultura e a do homem branco. Obrigando cada vez mais a se envolver com a cultura dos brancos, os índios vêem suas tradições dia após dia se extinguirem, sem possibilidade de reação. A caça e a agricultura desapareceram por culpa da civilização. Alguns desses índios sobrevivem de pequenos trabalhos artesanais, de doações e do pouco que planta e colhe.

O trabalho realizado pelos autores é de grande relevância para que possamos compreender a realidade das tribos indígenas e o nosso papel na sociedade. O roteiro utilizado pelos autores deixa claro que os índios ainda usam de suas habilidades na luta pela sobrevivência, mas que também agregaram ferramentas da sociedade em suas tribos.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Violência nas escolas prejudica desempenho em sala de aula

Estudo realizado pela UFMG mostra o quadro da violência no ensino público mineiro

Nas ultimas semanas a ocorrência de violência nas escolas do Estado vem ganhado espaço nos noticiários de TVs e jornais, um dos casos mais comentados foram, de um aluno que nos jogos escolares foi chamado de burro, pelo professor de educação física e outro foi de um aluno que chutou a diretora da escola durante uma discussão numa escola de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

Uma pesquisa realizada no último ano pelo Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da UFMG, mostrou que, entre os alunos entrevistados, 15,8% foram roubados em sua escola pelo menos uma vez, 36,9% foram furtados e 18,3% foram agredidos fisicamente.

O coordenador da pesquisa Cláudio Chaves Beato Filho aponta que a violência nas escolas tem duas distinções, a primeira é “a violência física perpetrada por traficantes ou bandidos nos bairros onde se encontram, assim como por alguns dos agentes do poder público encarregados da manutenção da ordem e da segurança” e a segunda seria “a violência que se exerce também pelo poder das palavras que negam, oprimem ou destroem psicologicamente o outro”.

Mesmo os alunos que não sofre a violência, a convivência com ela prejudica o desempenho e o rendimento escolar, sem falar nas conseqüências para os professores que segunda a pesquisa da UFMG tem efeitos psicológicos.

Vários alunos e professores mudam seus hábitos, como trocar o caminho ao ir ao trabalho ou andar sempre juntos para evitar agressões causa tensão influenciando nas atividades diárias. A pesquisa mostra o índice de alunos que não são vitimas de violência, mas convivem com a mesma, 27% dos entrevistados afirmaram já ter visto, pelo menos uma vez, pessoas armadas dentro da escola, 51% já viram consumo de drogas, 47% já viram outro aluno sendo assaltado e 10,4% faltou à aula pelo menos uma vez por medo de serem agredidos.

Essa pesquisa é um recorde do que acontece nas escolas, realizada em Belo Horizonte no ano passado em escolas públicas e particulares por meio de entrevistas. Foi solicitado aos alunos que classificassem sua escola como tranqüilas, inseguras ou violentas.

O gráfico a seguir mostra as características atribuídas pelo aluno ao contexto escolar no que diz respeito ao tema aqui considerado e o nível de satisfação com o próprio aprendizado. Outras variáveis poderiam ser importantes, mas foram selecionadas apenas as que apresentaram nível estatístico significativo.

Em Pouso Alegre, por exemplo, a superintendência não soube explicar quais os procedimentos para mudar o contexto de violência ou apresentar índices que comprovem a tranqüilidades das escolas Sul Mineiras. Recentemente uma palestra foi dada pelo diretor do presídio Leandro Francisco Pereira para os professores das escolas públicas com objetivo de prepará-los melhor para o dia a dia escolar.

O pesquisador Cláudio C. Beato conclui que para combater problemas relacionados à violência, a escola deve antes identificar as características individuais dos alunos como antecedentes em eventos violentos, uso de drogas, baixa expectativa de sucesso educacional e influência negativa dos pais, todos associados à delinqüência, para acompanhar caso a caso e se aproximar da comunidade e permitindo que membros externos possam utilizar esse espaço público, porém a escola pouco ou nada pode atuar sobre esses fatores externos.
Wilker Cardoso - Estudante de Jornalismo da Universidade do Vale do Sapucaí

sábado, 10 de setembro de 2011


“A mera menção à data dos atentados já o evoca, com força total, por si só, demonstra o êxito de seus arquitetos. Entre as milhares de cenas, aquelas do atentado foram gravadas a ferro e fogo na memória coletiva.”, José Arbex Jr. (2003)

11 de setembro de 2001: cento e dois minutos que mudaram a história

Era 11 de setembro de 2001, um dia normal na vida de milhões de pessoas espalhadas pelo mundo. O que ninguém imaginava é que os EUA seriam alvo de um atentado terrorista que marcaria a história americana e mundial para sempre. Quem não se lembra dessa data?

O mundo testemunhou essa tragédia ao vivo pela televisão e Internet. Os últimos dez anos foram marcados pela busca ao principal acusado de chefiar os atentados, Osama Bin Laden.

O espaço aéreo dos EUA foi invadido por terroristas. O pânico se espalhou pelo país. As torres gêmeas do World Trade Center estavam em chamas. Pessoas desesperadas pulavam dos edifícios. Os bombeiros subiam as escadarias em busca de sobreviventes. Cento e dois minutos, este foi o tempo que as torres gêmeas, símbolos do capitalismo norte-americano, levaram para sucumbir diante dos olhos de milhares de pessoas. Cenas que jamais serão apagadas da memória de quem presenciou essa tragédia histórica.

Essa página de terror já está escrita nos livros de história e na vida de Fernando Gomes da Silva, professor de Geografia, que tinha 18 anos em 2001. Para ele, à medida que era divulgado o número de vítimas, o sentimento era de comoção. “Fui testemunha de um fato histórico terrível. Todos nós que vivenciamos aquele atentado iremos levar para vida toda aquelas imagens tão insanas e cruéis”, relembra.

Segundo o cientista político e professor da Escola Técnica de Inconfidentes, Isaias Pascoal, vários países estabeleceram aliança, trocaram informações e planejaram ações conjuntas na luta pela destruição das organizações terroristas. “Foram vários atentados ao longo do tempo. Em 2001 foi nos EUA. Alguns anos depois foi no Metrô de Londres e de Madri. Esses atos criaram um sentimento de medo latente na população dos EUA e da Europa”, explica.

Depois de quase dez anos de busca do líder da rede terrorista da al-Qaeda, Osama Bin Laden, principal responsável pelos ataques terroristas de 11 de setembro nos EUA, que mataram cerca de 3.000 pessoas, chegou ao fim. Na madrugada do dia 2 de maio o presidente Barack Obama fez um pronunciamento confirmando a morte de Osama Bin Laden. Para Pascoal “exterminá-lo foi uma questão de honra e foi assim que os americanos se sentiram”, afirma.

Para Fernando, depois de tantos atentados terroristas, o respeito deve ser a palavra de ordem para o novo milênio. “Valeu a guerra em troca dos atentados? Não. As vítimas estão mortas, soldados estão mortos, Osama está morto, mas o terrorismo continua vivo”, conclui.

Fragmentos de uma manhã de terror

O primeiro avião a ser sequestrado decolou com 76 passageiros, 11 tripulantes e 5 se questradores a bordo. Às 8h46min40seg a aeronave bateu contra a Torre Norte do World Trade Center. Dezessete minutos depois, às 9h03min11seg, a segunda aeronave atinge a Torre Sul. No segundo avião havia 51 passageiros, 9 tripulantes e 5 sequestradores a bordo.

A terceira aeronave atingiu o Pentágono às 9h37min46seg. No voo havia 53 passageiros, 6 tripulantes e 5 sequestradores a bordo do Boeing 757. No quarto avião havia 33 passageiros, 7 tripulantes e 4 sequestradores a bordo. O voo caiu em um campo da Pensilvânia às 10h02min23seg após os passageiros lutarem com os sequestradores.

Tragédia em Números

  • Mortos no World Trade Center: 2 819
  • Fragmentos de pele e ossos coletados: 19 858
  • Número de corpos identificados: 1 102
  • Desaparecidos oficialmente declarados mortos: 1 717
  • Pedestres mortos pela queda de destroços: 10
  • Policiais mortos: 23
  • Bombeiros mortos: 343
  • Faixa etária média das vítimas do atentado: 36 anos
  • Pessoas resgatadas com vida dos escombros, todas no dia seguinte ao atentado: 18
  • Cães usados nas buscas por sobreviventes: 300
  • Quantidade de entulho retirada do local: 1,65 milhão de toneladas
  • Temperatura interna do WTC no incêndio: 1 000 graus
  • O impacto de cada um dos aviões equivaleu à explosão de 1000 toneladas de dinamite
  • Carros encontrados nas garagens subterrâneas: 1 350

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Semana do Jornalismo UNIVÁS - 09 a 14 de setembro

A INTERNET E O NOVO PAPEL DO JORNALISTA
O curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) realizará nos dias 9, 12, 13 e 14 de setembro, a Semana do curso que este ano tem como tema central "A Internet e o novo papel do jornalista". Os eventos serão realizados no salão de eventos da unidade Fátima da Univás, a partir das 19h.

PALESTRAS
09/09 (6ª feira) – Prof. Dr. Carlos Alberto Zanotti:
"Jornais e novos negócios: impactos da diversificação de atividades sobre a qualidade da informação jornalística".

Graduado em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (1978), com mestrado (1995) e doutorado (2002) em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo. Ex-repórter da "Folha de S. Paulo" foi também repórter, editor e chefe de reportagem de jornais diários e emissoras de rádio da cidade de Campinas. Foi professor (1992-2006) do curso de Jornalismo da Univás (Pouso Alegre-MG), onde foi responsável pelo jornal laboratório "Primeira Página"; e professor do programa de pós-graduação "Linguagem e Sociedade". É membro do conselho editorial da revista "Comunicarte", do Centro e Linguagem e Comunicação (CLC) da PUC-Campinas, onde leciona desde 1982 na Faculdade de Jornalismo, da qual foi coordenador e onde atuou no conselho de curso. É responsável pela criação do jornal laboratório "Saiba+", faz parte do quadro de pesquisadores da instituição e ocupa o cargo de presidente do Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade. Foi autor e coordenador dos projetos de extensão "Memórias da Imprensa de Campinas" e "Coletiva", ambos voltados ao Canal Universitário; e apresentador do quadro de entrevistas "Ciência no dia a dia", da TVB-Campinas. É líder do grupo de pesquisa "Sociedade Mediatizada: Processos Tecnologia e Linguagem" e membro da Rede de Pesquisa Aplicada Jornalismo e Tecnologia, filiada à SBPJor.

12/09 (2ª feira) – Lucas Adriano Junqueira Soares
“O dia a dia de um portal regional de notícias”

Lucas Adriano Junqueira Soares, 29 anos, jornalista formado pelo Unis – Centro Universitário do Sul de Minas, em dezembro de 2003. Trabalho há 5 anos e meio na EPTV Sul de Minas, fui videorepórter / repórter durante 4 anos e meio atuando na região de Passos (MG) e há 1 ano e dois meses estou como editor de internet do Portal EPTV.com. Também tenho experiências em rádio (Rádio Cultura AM / Alfenas, em 2005) e jornal impresso (Jornal Gazeta de Varginha – 2001 a outubro de 2002), ainda como estudante. Atualmente faço Pós-graduação em “Comunicação Estratégica nas Organizações” pela PUC, BH.

13/09 (3ª feira) – Patrícia do Prado Marques Cordeiro e Exposição dos trabalhos dos alunos do J VIII: “Um novo olhar”

“Onze de Setembro: o discurso jornalístico constrói os sentidos dos acontecimentos”
Possui graduação em Jornalismo pela Universidade do Vale do Sapucaí (2000) e mestrado em Linguística pela Universidade do Vale do Sapucaí (2007). Atualmente é professora e vice-cordenadora do Curso de Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Universidade do Vale do Sapucaí, leciona também nos cursos de Ciências Contábeis e Tecnólogo em Hotelaria da mesma instituição. Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Jornalismo On-Line e Editoração. Foi professora responsável pela Revista Eletrônica Ângulo da Notícia (2009 a 2010), desenvolvida pelos alunos do curso de Jornalismo e desde 2009 mantém o blog Território Virtual, destinado a debater como as implicações culturais das novas tecnologias afetam a sociedade e principalmente os meios de comunicação. É também professora responsável pela extensão em impresso do curso de Jornalismo Univás e Jornal do Estado.

14/09 (4ª feira) – Julio Cesar Costa
“O mercado para o fotojornalismo na era digital”


Vencedor da categoria Fotojornalismo, no 5º Prêmio Fundação Feac de Jornalismo 2002. Trabalhou para os jornais: Diário do Povo e Correio Popular de Campinas. Atualmente atua como Free Lancer para diversas agências de notícias.

Datas: 09, 12, 13 e 14 de setembro de 2011.
Horários: das 19 às 22 horas.
Local: Salão de eventos da Unidade Fátima da Univás.
Endereço: Avenida Pref. Tuany Toledo, 470 - Fátima I.
Telefone: (35) 3449-2119.

sábado, 3 de setembro de 2011

Produtores apostam em produção orgânica no Sul de Minas

Técnica atrai produtores que buscam novas alternativas de lucro na região.

A produção do morango vem crescendo nos últimos anos no Sul de Minas. Muitos produtores apostam em uma nova alternativa, o cultivo da fruta orgânica. Em Cambuí, no ano de 2010, a produção foi em torno de 240.000 mil pés e em 2011 estima-se que esse número seja superior a 300 mil pés plantados. De acordo com entidades econômicas locais, a produção do morango movimenta em torno de 5 milhões de reais por ano no município.

Produtor de morango orgânico há 4 anos, Paulo da Cruz Pereira, morador do Bairro Rio do Peixe, revela que o bom preço motiva a produção da fruta. Hoje ele tem 30 mil pés da fruta plantados, que chegam a produzir 20 toneladas ao ano. Cada pé chega a produzir até 500 gramas, o que permite um aproveitamento na produção. De acordo com ele “o mercado é favorável e está aumentando a procura do morango orgânico, mas o preço ainda é alto em relação ao cultivo convencional”.

Hoje o Bairro Rio do Peixe tem a maior produção de morango no município de Cambuí. Também é o local onde acontecem todos os anos a tradicional Festa do Morango. Em sua 27º edição, a festa foi realizada nos dias 19,20 e 21 de agosto e atraiu milhares de pessoas no bairro. Segundo Paulo a festa é uma oportunidade para os produtores mostrar a produção da fruta e divulgar o município para toda a região.

Para o sucesso dessa cultura, o produtor necessita de conhecimentos específicos sobre o manejo da irrigação e dos cuidados no preparo do solo. De acordo com o Engenheiro Luiz Claudio Nimtz Rodrigues, que dá assistência aos produtores através do trabalho da EMATER/MG em Cambuí, é necessária a boa preparação do solo antes do plantio do morango orgânico. “A sustentabilidade do seu processo de produção depende cada vez menos dos insumos que vem de fora da propriedade.”

Toda a produção do município é vendida nas principais capitais do país, dentre elas Belo Horizonte, São Paulo e Rio de Janeiro. A grande procura pelo produto orgânico se deve a qualidade do produto. Paulo explica que esta forma de cultivo da fruta permite um bem estar da saúde do produtor, já que não utiliza nenhum agrotóxico e produtos químicos. Outro ponto importante citado pelo produtor é a adaptação da planta às condições regionais. “Eu tenho o certificado, o selo de certificação da produção orgânica que atesta a qualidade do produto que eu vendo.

sábado, 27 de agosto de 2011

Fãs se entristecem com o fim da saga Harry Potter no cinema

“Eu passei a minha infância assistindo Harry Potter, de repente tudo acaba. Eu senti um vazio enorme, saí do cinema triste”, relata fã


Na confusão de um dia de embarque no Expresso de Hogwarts, os filhos de Harry, Hermione e Rony são conduzidos para seu primeiro ano na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Essa cena encerra o filme “Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte II” um fenômeno de bilheteria dos últimos tempos. Após 1 0 anos d e aventuras, a saga de Harry Potter e seus amigos chega ao fim. Para muitos fãs que assistiram as aventuras do bruxo mais popular do mundo o sentimento foi de despedida.

Para Eigon Gabriel Rosa, 22 anos, o fim do filme representou um grande vazio. Para ele que acompanhou toda história desde sua infância foi muito triste saber que a aventura terminou. “Eu passei a minha infância inteira assistindo Harry Potter, de repente tudo acaba. Eu senti um vazio enorme, sai do cinema triste.” Fã da série, ele revela que leu todos os livros e comprou os DVDs para guardar esses momentos que um dia pretende mostrar aos seus filhos.

Assim como Eigon, milhões de jovens cresceram em meio aos mistérios da jornada do bruxo mais famoso dos últimos tempos, seja pelas páginas dos livros ou na tela dos cinemas. Devido ao grande sucesso comercial e popularidade do livro “Harry Potter e a Pedra Fiosofal” publicado pela escritora britânica J. K. Rowling, em 1997, a história deu origem aos filmes.

A série cinematográfica começou a ser produzida em 2001, com o lançamento do primeiro filme. Segundo Tito Lívio Meyer, proprietário de cinema, o filme Harry Potter já entrou para a história do cinema como a maior bilheteria para uma série. “A indústria cinematográfica fez o que sempre fez: aproveitou o sucesso do livro e fez uma grande produção”.

De acordo com ele, o filme fez grande sucesso entre jovens e adultos porque eles se identificam com os personagens, mesmo ao tratar de um mundo imaginário. Alguns lugares marcaram a série, dentre eles, o Beco Diagonal, onde Harry Potter tem o seu primeiro contato com o mundo bruxo e a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, local do conflito final entre Harry e seu principal inimigo, o bruxo das trevas Lord Voldemort.

Para Eigon, um momento marcante do último filme foi o choro de Severo Snape, para ele “uma lágrima de perdão”. A paixão do fã pela saga é tão grande que chegou a ir ao cinema todos os dias quando foi lançado o primeiro filme da série. Ele comenta que se pudesse assistiria todos os dias Harry Potter. Segundo Tito , o movimento de fãs que queriam assistir ao último capítulo da história foi grande durante todas as sessões. “A fila para a estréia começou 9 horas antes da sessão. As pessoas literalmente acamparam na fila do cinema.”

O último livro “Harry Potter e as Relíquias da Morte” foi dividido no cinema em duas partes, lançados em 2010 e 2011. O filme encerra as aventuras do bruxo no mesmo lugar do inicio de toda a saga, em Londres, na estação ¾9 3/4. Para muitos fãs permanecem as lembranças de toda história de magia vivida durante todos os anos. Para Eigon será difícil aceitar que tudo acabou. “Foi tudo perfeito, só não foi mais perfeito porque acabou.”

Bilheteria recorde

A Warner Bros. Pictures, produtora de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, informou que o último longa da franquia é o filme com maior bilheteria do ano. Até 8 de agosto, o filme arrecadou US$ 344,8 milhões nos Estados Unidos e Canadá e US$ 801,5 milhões no resto do mundo, somando um número de US$ 1,146 bilhão.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Acadêmicos de Jornalismo promovem evento sobre questões ambientais

Os acadêmicos do terceiro período do curso de Jornalismo da Universidade do Vale do Sapucaí (Univás) realizarão na próxima terça-feira, 14 de junho, um evento no formato de coletiva de imprensa para debater sobre questões ambientais como o novo código florestal, construção da usina Belo Monte, sustentabilidade ambiental, entre outros assuntos.

A coletiva acontecerá às 19h, no salão de eventos da unidade Fátima da Univás. A entrada é franca e aberta a todos os interessados.

Participarão do debate o professor Fernando Bonillo, bacharel e licenciado em Ciências Biológicas, mestre e doutor em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Lavras, exerce o cargo de Representante do IBAMA em Pouso Alegre e atua como professor de graduação e pós-graduação na Univás nas disciplinas de ecologia, zoologia, paleontologia, gestão ambiental e evolução. Atua como conselheiro do COPAM (Conselho de Política Ambiental de Minas Gerais) desde 2003; Gilson Silveira Alves, engenheiro agrônomo pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, com certificado na área de concentração em Manejo Ambiental, atua no projeto "Mapeamento participativo das Terras Indígenas do Oiapoque", conduzido pela ONG The Nature Conservancy e servidor do Ibama.

A coletiva contará também com a presença de Marcos Eduardo Cordeiro Bernardes, que possui graduação em Oceanologia pela Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG), mestrado em Oceanografia Física pelo Instituto Oceanográfico (IO-USP) e doutorado em Marine Sciences pela University of Plymouth , é professor adjunto no Instituto de Recursos Naturais (IRN) da Universidade Federal de Itajubá (Unifei). Leciona regularmente nos cursos de graduação em Engenharia Ambiental e Engenharia Hídrica, além de atuar no Mestrado Stricto Sensu em Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Unifei.

O evento foi desenvolvido na disciplina de Jornalismo Impresso A, ministrada pela professora Vânia dos Santos Mesquita, coordenadora do curso de Jornalismo.

Por Cyntia AndradeAscom/Fuvs
Academias investem em um novo público
Uma nova geração invadiu o ambiente das academias. Esses novos alunos, todos com mais de 60, conquistaram seu espaço em meio aos jovens na prática de esportes físicos. O que eles buscam é a qualidade de vida.

Para quem pensa que academia é local apenas para jovens que buscam manter o corpo em forma, está enganado. Cada vez mais, pessoas com mais de 60 anos buscam nas academias um estilo de vida saudável e, para atender essa nova demanda, as academias buscam freqüente atualização e apostam em novo s investimentos para atrair esse público tão específico.

De acordo com o relatório “Envelhecendo em um Brasil Mais Velho” do Banco Mundial, a população idosa no Brasil irá mais do que triplicar nas próximas quatro décadas, de menos de 20 milhões em 2010 para aproximadamente 65 milhões em 2050. O relatório também apresenta que houve um aumento na expectativa de vida do brasileiro que de 50 passou para 73 anos.

Aos 7 2 anos, a aposentada Zeli Staduto mostra que tem muita força e disposição. Ela conta que há 18 anos já desenvolve atividades físicas e que toda essa rotina traz muita qualidade de vida. “Eu faço tudo e não me canso nem um pouco”. Ela freqüenta a academia de segunda a sexta no período da manhã. Mesmo depois de uma maratona de exercícios, Zeli se dedica à sua casa. Ela explica que quando não pode ir à academia sente falta.

Musculação, hidroginástica, esteira e alongamento fazem parte de sua rotina de exercícios. Preocupada com seu bem estar ela fala sobre a importância do acompanhamento de um profissional nas atividades físicas. “Meu filho é médico, ele me orienta sobre o que fazer”. Outro cuidado é a alimentação, ela conta que tem a orientação de uma nutricionista. Para Zeli a prática dos exercícios físicos melhorou sua vida. Ela comenta que tem disposição para realizar todas as atividades, além de ter conquistado muitas amizades. Para ela esse cuidado com sua saúde trouxe uma melhor qualidade de vida.

Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, muitos estabelecimentos que oferecem programas d e atividades físicas investiram para atender esse novo público. Para Nelson Torres, administrador de uma academia em Pouso Alegre, houve um aumento desses novos alunos na academia. De acordo com ele, aproximadamente 30% dos matriculados são idosos. “Havia uma resistência desse novo público em vir à academia, mas hoje muitos médicos indicam a prática de exercícios físicos, pois é uma medida de prevenção a futuras doenças.”

Para o médico cardiologista Sérgio Rodrigo Beraldo, antes de qualquer atividade física é necessário a orientação de um profissional da área de saúde que conheça o paciente, os medicamentos usados e os impactos que a atividade física escolhida pode causar. Ele comenta que “a musculação para idosos fortalece os músculos, permite o ganho de flexibilidade e resistência, usando baixas cargas e mais repetições”.

Torres comenta que há uma preocupação em treinar seus funcionários para atender melhor essa geração. Houve uma ampliação no espaço físico com novos aparelhos. Os professores dão maior atenção aos idosos que fazem seus exercícios em meio aos jovens, permitindo uma integração entre eles. “Eles convivem normalmente junto com a juventude.” Conclui ele.

Jailson Silva - Estudante de Jornalismo da Universidade Vale do Sapucaí

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Festival de Cinema chega a Pouso Alegre
O Curso de Jornalismo em parceria com Forumdoc realiza a 4ª Mostra Itinerante do Filme Documentário e Etnográfico em Pouso Alegre


Pedro de Almeida, garimpeiro de 81 anos de idade, comanda como mestre de cerimônias o velório, o cortejo fúnebre e o enterro de João Batista, que morreu com 120 anos. O ritual sucede-se no quilombo Quartel do Indaiá, distrito de Diamantina, Minas Gerais. Esse será uma das cenas apresentadas na 4º edição do Forundoc que vem a Pouso Alegre pela 3º vez consecutiva trazendo documentários produzidos no Brasil e no mundo.

A mostra de filmes documentários etnográficos será no próximo dia 9, 10 e 11 de junho com seções às 10h30min, 19 h e às 21h, no auditório da Univás na unidade Fátima a entrada e franca.
Com uma proposta diferenciada o Forumdoc já passou por nove municípios: Araçuaí, Cambuquira, Contagem, Lagoa Santa, Montes Claros, Ouro Preto, Pouso Alegre, Teófilo Otoni e Uberlândia, a amostra é composta por filmes exibidos no Forumdoc de Belo Horizonte há 14 anos e por títulos do acervo da Associação Filmes de Quintal.

As temáticas são variadas, mas sempre partem do princípio de uma reflexão política e social, fornecendo ao publico uma discussão após a exibição dos filmes, visando compartilhar diversas experiências, tentando perceber o que os filmes tem a nos dizer sobre a realidade da vida e suas conseqüências.

Em parceria com o curso de jornalismo da Univás a mais de três anos os organizadores viram que seria importante para os estudantes uma visão diferenciada da realidade e hoje mostra de cinema é aberta a toda população e dá a cidade de Pouso Alegre o privilegio de participar desse evento que apresenta outro estilo de cinema.

A coordenadora do curso de jornalismo convida a todos e principalmente alunos de ensino médio a participar da mostra de cinema por também caracterizar uma atividade escolar.

Uma representante do Forumdoc de Belo Horizonte apresentará os filmes a serem exibidos e logo após o termino de cada filme e feita uma discussão sobre o que foi abordado, não apenas do caráter político-social, mas também do caráter técnico de cada filme como câmera, áudio, fotografia e etc. Por isso entres os convidados existem também pessoas relacionadas à área cinema e do teatro, que dá outra abordagem dos assuntos ali tratados.

Os interessados a participar devem comparecer nos horários das exibições que serão; 9 de junho quinta-feira 10h30m Peixe Pequeno, 19h Dança para os espíritos, 21h Terra Deu, Terra Come; 10 de junho sexta-feira 10h30m Avenida Brasília Formosa, 19h Peixe Pequeno, 21h Kurdish lover; 11 de junho sábado 10h30m Terra Deu, Terra Come, 15h Pour la suite du monde. Para mais informações podem acessar o site univas.edu.br.
Wilker Cardoso - Estudante de Jornalismo na Universidade Vale do Sapucaí - 3º Período

sábado, 21 de maio de 2011

Um passeio pelas Cidades Históricas de Minas Gerais



Ouro Preto é uma obra de arte a céu aberto. Considerada Patrimônio Cultural da Humanidade, a cidade mantém suas características nas suas ruas estreitas e de pedras, casarios coloniais. Muitos são os atrativos dessa cidade do século XVIII, o barroco e seu movimento, a Inconfidência Mineira e seus poetas, o mestre Aleijadinho e suas cantarias, suas minas e grutas.

O Museu da Inconfidência Mineira está localizado na Praça Tiradentes, centro de Ouro Preto. A construção desse prédio foi entre 1766 e 1772, por Manuel Francisco Lisboa e hoje reúne documentos e objetos que evocam a Inconfidência Mineira e obras diversas do patrimônio histórico de Minas Gerais. Em uma sala estão reunidas muitas obras de Aleijadinho.

Ouro Preto é um convite para mergulhar na história através da sua arquitetura, das obras de arte e de grandes artistas. A arte barroca está presente nas igrejas centenárias espalhadas pela cidade, destacando as obras do gênio mulato, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. Para aqueles que gostam de Adrenalina e emoção, a dica é visitar as minas de exploração que estão espalhadas pela cidade.

Um dos atrativos é a Igreja Antônio Dias, local onde está sepultado o corpo do Mestre da arte barroca, Antônio Francisco Lisboa, o Alejadinho. As belas obras de arte nas paredes da igreja chamam a atenção de muitos que passam pelo local. É impossível passar e não ficar admirando tanta beleza.

sexta-feira, 20 de maio de 2011


Celebração da Sexta-feira Santa em Cambuí reúne milhares de pessoas
ALE Grandes escritores traz escritor Ignácio Loyola no Sul de Minas


A cidade de Pouso Alegre recebeu a visita do escritor Ignácio Loyola Brandão, que fez uma apresentação aos acadêmicos e professores dos diversos cursos de graduação da Universidade do Vale do Sapucaí e instituições de ensino da cidade para falar de suas histórias e de suas obras. O evento aconteceu no anfiteatro da Universidade do Vale do Sapucaí, Unidade Central. A visita do escritor faz parte do projeto ALE Grandes Escritores que está rodando as cidades do interior de Minas Gerais levando renomados autores da literatura brasileira para perto de comunidades regionais.

Esta foi à quinta vez que a Univás sediou o Programa ALE Grandes Escritores que recebeu em anos anteriores os escritores Zuenir Ventura, Roberto DaMatta, Marina Colasanti e Afonso Romano de Sant'Anna. O evento foi promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários e Assessoria de Comunicação e Marketing.

“A minha inspiração é o prazo” diz Loyola Brandão depois de discursar por quase três horas para os estudantes que foram fiéis até o final. Num tom de conversa ele contou sabre sua origem acadêmica desde colégio onde se especializou em matemática e física. ”Ser quem eu sou é devido aos professores que mostraram que eu vivia no mundo da imaginação”, conta o escritor depois de contar que mudou para área de humanas depois que ouviu conselhos.

De acordo com o escritor ele busca inspiração no cotidiano para escrever suas obras. Ele também revela que “os escritores se vingam do seu cotidiano que gera inconformismo, nas suas obras eles se libertam e caminham rumo à melhoria da realidade”. Para ele um simples olhar de uma pessoa pode tornar uma idéia para suas obras. Ele explica que tem sempre uma caderneta no bolso e utiliza para anotar tudo o que observa e acha interessante no seu dia a dia. Sempre que precisa busca nessas anotações idéias para seus trabalhos.

O escritor nasceu em Araraquara, interior de São Paulo, no dia 31 de julho de 1936 e já escreveu 35 livros. Seu primeiro conto publicado foi "O menino que vendia palavras", que nasceu de seu fascínio por dicionários. E o seu primeiro romance, "Dias de Glória", um policial passado em Veneza, foi escrito em um caderno quando cursava o ginásio. Ignácio começou cedo a escrever para jornais, primeiro em Araraquara, depois em São Paulo. Para ele a sua paixão em escrever o faz realizado e o seu maior capital são as suas obras publicadas. Atualmente ele escreve crônicas semanalmente no jornal "O Estado de São Paulo".

Durante a curta coletiva Loyola caminhou entre a espectadores e se sentou ao lado de algumas pessoas que puderam fazer suas perguntas diretamente para o escritor que atentamente ouviu e respondeu as perguntas. Ao fim da palestra, ele tirou fotos com alguns fãs e para encerrar sua visita, o escritor fez uma sessão de autógrafos.


Jailson Silva - Sibele Cristina - Wilker Cardoso

terça-feira, 10 de maio de 2011

Internet cria novos hábitos de leitura
e atrai público jovem


A leitura não é apenas uma das ferramentas mais importantes para o estudo ou trabalho, é também um hobby para milhões de pessoas, sendo que a Internet mudou o hábito de muitos jovens, os livros impressos saltaram para a tela do computador, permitiu o acesso rápido a diversos conteúdos disponibilizados pela rede. Segundo o instituto Ibope Nielsen Online, de outubro de 2009 a outubro de 2010, o número de usuários que acessam a Internet regularmente cresceu 13,2% e atingiu 41,7 milhões de pessoas.

O ambiente virtual é uma grande biblioteca , as estantes foram substituídas por sites repletos de links, o que permite o internauta escolher o assunto que quer ler. Nesses sites são armazenados livros inteiros para consultas, enciclopédias para pesquisas, dicionários e inúmeras ferramentas para. A leitura on line, embora seja diferente da de um livro impresso, trouxe inúmeros benefícios como escrever e pesquisar sobre diversos assuntos a qualquer momento e com maior rapidez.

A estudante de Letras Carolina Nassar Gouvêa, 20 anos, passa 4 horas todos os dias conectada a Internet, 2 horas ela dedica a leituras de livros e pesquisas. Ela revela que o meio on-line facilitou seus estudos, e a permitiu conhecer outras pessoas e compartilhar novos conhecimentos. “Além do acesso instantâneo a livros digitalizados” a estudante diz que busca na rede noticias e informações relacionadas à sua área de interesse profissional, a educação.

Porém, existem aqueles que não trocam a leitura de um livro impresso, por um livro virtual. De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, realizada pelo Instituto Pró-Livro, no Brasil existem 95 milhões de leitores, dentre eles 75% disseram que sentem prazer ao ler um livro impresso. A pesquisa também revela que o brasileiro lê, em média, 4,7 livros por ano.

Para a estudante do curso de Letras Gabriele Daniel, 19 anos, mesmo com as facilidades oferecidas pela tecnologia, ela prefere o livro impresso para dedicar-se a leitura. De acordo com ela, as informações de um livro embora não sejam atualizadas com a mesma velocidade da Internet, também permitem ao leitor um maior aprofundamento de conteúdo. “O grau de aprofundamento de um livro é visivelmente mais completo” argumenta a estudante.

Segundo a professora Maria Lúcia Pagliarini Saponara, Mestre em Literatura Brasileira, “não se pode mais ignorar que pela Internet os jovens se socializam, conhecem pessoas, realidades diferentes, interagem com elas adquirindo conhecimentos que a escola nunca lhes poderia proporcionar.” Ela também destaca a presença de algumas obras literárias que faz sucesso entre o público jovem, dentre elas Harry Potter, as Crônicas de Nárnia, a saga Crepúsculo, que aproximou os jovens da leitura. “Eles não são avessos a leitura, apenas rejeitam o que não faça parte de seu universo de preferências.”

Maria Lúcia acredita que o livro não vai perder seu espaço entre a juventude. “O livro impresso tem seu lugar cativo no mundo cultural e dificilmente vai perdê-lo.” Ela também explica sobre os benefícios do uso da Internet pelos jovens, como o aumento da leitura e a maior facilidade em relacionar-se socialmente. “Por uma ação de causa e conseqüência, se eles lêem mais, escrevem melhor, tem mais idéias, pois sua imaginação está sendo alimentada e, por conseguinte, escreverão com mais fluência e vontade”, conclui ela.

Jailson Silva
Jailson_silva@msn.com