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sábado, 10 de dezembro de 2011

Por trás das Lentes

Com mais de 20 anos dedicados à fotografia, a lente do fotojornalista Júlio Cesar Costa registrou momentos que marcaram sua trajetória profissional. O fotógrafo, que já passou pelas redações dos jornais Diário do Povo e Correio Popular de Campinas, atua como free lancer para diversas agências de noticias. Vencedor de vários prêmios e reconhecido nacionalmente, ele revela que o seu maior sonho é ainda fazer a cobertura da Copa do Mundo.

Já nos primeiros cliques Júlio percebeu o poder da imagem em transformar a realidade das pessoas. “Com minha inseparável câmera fotográfica eu podia tudo. Com meu olhar de fotógrafo mirava o céu e benzia o raio, descobri anjos na terra e perpetuei inesquecíveis conquistas.”, declara Júlio ao falar do prazer que tem sua profissão.

Fascinado por belas imagens, ele não media esforços para ter o melhor ângulo e registrar os fatos. “Acredito que num piscar de olhos se perde o grande registro.” Para ganhar seu espaço e ser um bom profissional ele revela que foi necessário muito trabalho e dedicação. “Queria estar entre as “feras” da fotografia.”

Sua carreira profissional teve início na redação de um jornal em 1988. Na disputa para uma vaga de operador de radiofoto, Júlio pisou pela primeira vez em uma redação na cidade de Campinas. Para ele, esse momento apenas foi o início de uma grande paixão pela fotografia.

De acordo com ele, para realizar um bom trabalho é necessário, além de muita sensibilidade, uma perfeita harmonia entre o homem e a máquina. “A grandeza e riqueza de detalhes na foto impressionam qualquer outra profissão, seja ela a mais etiquetada, ou não.” Ele revela que quando recebia suas pautas, tinha a obrigação de trazer um bom trabalho na redação. “Sempre visei à capa do jornal.”

Ele explica que, antes de ter um bom equipamento, é necessário ser um bom fotógrafo. “As câmeras só ganham vida em suas mãos e você é um bom profissional quando esta diante de um bom equipamento.”

Ao lembrar-se do início da carreira, o fotógrafo conta que antes cada profissional tinha seu espaço no jornal, o que facilitava a vida do fotógrafo. “Hoje é muito comum ter esse tipo (necessário) de profissional nas redações, multiuso.” Com os avanços tecnológicos, a maneira de se produzir uma foto também mudou. Para ele “a fotografia nunca parou de avançar e temos que acompanhá-la com a necessidade e facilidade do mercado.”, enfatiza.

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